Felipe Cordeiro (Belém, Brasil) é um dos principais expoentes da nova geração da sempre efervescente cena musical do Pará. Cantor, compositor e instrumentista, a sonoridade do músico é permeada por ritmos amazônicos que vão da lambada ao carimbó, da guitarrada ao atualíssimo tecnomelody.
Filho e parceiro musical do guitarrista e produtor Manoel Cordeiro, um dos pioneiros da lambada no Pará, e de quem diz ter herdado o gosto radical pela diversidade, entrou na Escola de Música da Universidade Federal do Pará (EMUFPA) aos onze anos e lá estudou piano, teoria musical e bandolim. Participou nesse período de vários grupos relacionados à sua atividade de estudante de música, se apresentando em concertos (solo e em grupo) por diversas salas de Belém do Pará. Aos quinze anos, pouco antes de ingressar na faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Pará, curso no qual é graduado em Bacharelado e Licenciatura, influenciado pela mpb tradicional, começou a mostrar suas primeiras composições nos festivais de canções, sendo premiado em diversos deles pelo Brasil. Até então sua carreira era voltada exclusivamente para a composição, várias canções e parceiros foram feitos, disso resultou um disco (de compositor) chamado Banquete, no qual vários intérpretes e arranjadores foram convidados. Mas depois do contato com o teatro surgiu o interesse de assumir a interpretação das suas músicas, e juntamente com suas reflexões acerca da música brasileira, seu som foi ganhando uma assinatura muito específica e criativa. Desde então, um humor, por vezes ácido, e uma necessidade aguda de experimentar sonoridades, além de poéticas, em torno da música popular, tornou-se um imperativo.
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